domingo, 13 de maio de 2012
Escada
Nossa vida é formada por degraus, a cada dia temos que subir e descer, mas que sempre almejaremos o degrau de cima, pois esse é tido como nossos objetivos de vida, nossas perspectivas... Hoje, não sei em qual degrau estou... Talvez esteja descendo por entender diversos acontecimentos que vêm ocorrendo em minha vida.
Os degraus que subimos são somas dos ensinamentos a serem seguidos... Os que descemos são resultados para atingir o ápice do amadurecimento pessoal, revestido pelo manto da humildade e da compreensão para com o próximo. Confesso que desci alguns degraus, e que me deixou um pouco abalado, triste, inferiorizado. Mas não me deixei abater com isso. Lembro-me dos versos de Drummond: “No meio do caminho tinha uma pedra; tinha uma pedra no meio do caminho... Nunca me esquecerei desse acontecimento”. Definitivamente, está pedra foi retirada do meu caminho, estou bem!
As tristezas marcadas fazem parte de nossas vidas, para que delas possam ser extraídos todos os ensinamentos que não quiseram ser aprendidos ou não tiveram a menor preocupação em compreendê-los, se torna uma experiência de vida.
Estou em um novo degrau, subindo cada vez mais. Os degraus alcançados pelas futuras realizações serão efêmeros e imperceptíveis. Deixa-se de lado toda a sua essência, de uma forma quase mecanizada, em busca de outros degraus. Despreza-se o olhar estupefato da reação, o pulsar puro das emoções e o âmago da alegria, partindo para novos desafios e horizontes desconhecidos... As alegrias tidas devem ser vivenciadas intensamente e armazenadas com muito carinho, no fundo das boas lembranças.
Não quero mais nada... Quero apenas continuar meu caminho... Conquistar o topo dos degraus da felicidade. É isso!
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